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O Doutor Jorge da Silva Mascarenhas etc. Faço saber ao Provedor da Fazenda do dito Senhor da Capitania do Espirito Santo do dito Estado, que posto que por alguns mandados, e ordens dos Provedores-mores passados se lhe tenha mandado, que os assucares, algodões, e mais cousas tocantes a Fazenda Real, que se cobram das rendas dos Dizimos, e sobejam depois de pagas as obrigações da Folha, e se mandam vir a esta Cidade para sustento do Presidio delia venham nos barcos, que a esta mesma Cidade se enviam para isso fretados somente, como nisto ha dilação, e poucos barcos e succede virem alguns dessa Capitania, em que se deixam de mandar as ditas fazendas pela dita Ordem. Hei por serviço de Sua Magestade, e mando ao dito Provedor que depois que este receber em diante mande em todos os barcos, que da dita capitania vierem para esta quaesquer assucares, aigodões, ou outras cousas pertencentes a Fazenda de Sua Magestade por conta, e risco delia, como está ordenado, vindo sempre conhecimento em forma, e carta sua, em que se declare o que vem, e a que Official pertence, e suocedendo vir algum barco, que não traga as taes fazendas, virá Certidão da causa por que não vêm para o ter entendido, e saber como se procede na cobrança, e administração da Fazenda Real, o que cumprirá o dito Provedor sem duvida alguma -e fará registar este nos Livros da Fazenda da dita capitania para ser notório a todos os que adiante succederem. Dado na Bahia sob meu signal, e sello da Provedoria-mor, (que ante mim serve aos xiiij dias do mez de Novembro de 1632. Gonçalo Pinto de Freitas Escrivão da Fazenda de Sua Magestade o escrevi. Jorge da Silva Mascarenhas. O qual mandado registei aqui, c o próprio se enviou á Capitania, do Espirito Santo â que me reporto. Gonçalo Pinto de Freitas. |
